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terça-feira, 20 de setembro de 2011

Estes são os poderes do tempo sobre o amor. Mas sobre qual amor? Sobre o amor humano, que é fraco; sobre o amor humano, que é inconstante; sobre o amor humano, que não se governa por razão, senão por apetite; sobre o amor humano, que, ainda quando parece mais fino, é grosseiro e imperfeito. O amor, a quem remediou e pôde curar o tempo, bem poderá ser que fosse doença, mas não é amor. O amor perfeito, e que só merece o nome de amor, vive imortal sobre a esfera da mudança, e não chegam lá as jurisdições do tempo. Nem os anos o diminuem, nem os séculos o enfraquecem, nem as eternidades o cansam...




Quer saber mais... Baixe aqui:http://www.superdownloads.com.br/download/193/sermao-do-mandato-pe-antonio-vieira/

sábado, 17 de setembro de 2011

  Ilusões de amor

    Como tinha sido aquilo! Diante do espelho, a dar um laço frouxo no lenço de seda, Geraldo sorria o sorriso satisfeito e vagamente mau que têm todos os homens quando recordam uma aventura em que foram os mais espertos. Como tinha sido!... O acaso, apenas o acaso. Pobre, sem pretensões, alugara por uma ninharia aquele casinhoto do morro, bem na rua de Santa Luzia, defronte do mar.


Quer saber mais entrehttp://www.biblio.com.br/defaultz.asp?link=http://www.biblio.com.br/conteudo/PauloBarreto/contosgeral.htm

No conto "A parada da ilusão", de João do Rio, Geraldo se envolve emocionalmente Alda Pereira a quem conheceu numa casa de banhos, no Rio de Janeiro. Em que consiste a grande façanha desse estudante de medicina? Porque no final da historia fica patente a inabilidade de Geraldo em guardar o principio da vida - a ilusão?

                                                                    Professora de Literatura, Mariúcha de Burgos

segunda-feira, 5 de setembro de 2011


Pomba enamorada ou uma história de amor

 "Encontrou-o pela primeira vez quando foi coroada princesa no Baile da Primavera e assim que o coração deu aquele tranco e o olho ficou cheio d'água pensou: acho que vou amar ele pra sempre. Ao ser tirada teve uma tontura, enxugou depressa as mãos molhadas de suor no corpete do vestido (fingindo que alisava alguma prega) e de pernas bambas abriu-lhe os braços e o sorriso."
Lygia Fagundes Telles

No conto "Pomba enamorada ou uma história de amor", Lygia Fagundes Telles nos conta uma história de amor que não se concretizou. Como vocês traçariam o perfil feminino da personagem principal, P.E., Pomba Enamorada?

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Fernando e Fernanda - Machado de Assis

Tinham os mesmos nomes. Cresceram juntos, à sombra do mesmo amor materno. Ele
era órfão, e a mãe dela, que o amava como se ele fora seu filho, tomou-o para si, e reuniu
os dois debaixo do mesmo olhar e dentro do mesmo coração. Eram quase irmãos, e sêlo-
iam sempre completamente, se a diferença dos sexos não viesse, um dia, dizer-lhes
que um laço mais íntimo podia uní-los. Um dia, tinham ambos quinze anos, descobriram os dois que se amavam, e mais do que se amam irmãos. Esta descoberta foi feita durante uma troca de olhares e um contacto de mãos.
— Fernanda! disse ele.
— Fernando! respondeu ela.
O resto foi dito nessa linguagem muda e eloqüente, em que o maior ignorante faz prodígios de retórica, retórica do coração, retórica universal. Mas o amor, sobretudo o amor calouro, como era o dos meus heróis, tem o inconveniente de supor que todo o resto da humanidade está com os olhos tapados e os ouvidos surdos, e que ele pode existir só para si, invisível e impalpável. Ora, não sendo assim, apesar da boa fé de Fernando e Fernanda, aconteceu que a velha mãe deu pelas coisas logo dois dias depois da primeira revelação. Esperavam os três a hora do chá, reunidos em torno de uma pequena mesa, onde Madalena (a mãe de ambos) punha em ordem uns papéis. Os papéis diziam respeito a
várias reclamações que Madalena devia fazer, por parte de seu finado marido, à fazenda pública.



Quer saber mais:   http://pt.scribd.com/doc/6804105/Machado-de-Assis-Fernando-e-Fernanda


''Fernando e Fernanda'' possui, realmente, um começo que parece ser uma história de amor perfeita. Tinha tudo pra dar certo, concordam? O que aconteceu para que (fiel a toda boa obra machadiana) o inesperado revertesse o futuro esperançoso? Vocês, meninas, teriam um comportamento diferente do de Fernanda? Ou, numa sutuação semelhante, teriam reagido da mesma forma? E quanto a vocês, meninos, como Fernando, teriam feito o mesmo? Ou tentariam reverter a situção? Coloquem-se no lugar dos dois, opinem!

terça-feira, 30 de agosto de 2011




Uma surpresa para Daphne


"Daphne mal podia acreditar nos seus ouvidos. Ou no seu ouvido esquerdo, pois era neste que chegava a voz de Peter Vest-Pocket, através do fone.
- Daphne, você está aí? Sou eu, Peter. Quando finalmente conseguiu se refazer da surpresa, a pequena e vivaz Daphne - era assim que a legenda da sua foto como debutante no "Tattler" a descrevera, anos atrás - esforçou-se para controlar a voz. - Você quer dizer o sujo, tratante, traidor, nojento, desprovido de qualquer decência ou caráter, estúpido e desprezível Peter Vest-Pocket? - Esse mesmo. É bom saber que você ainda me ama. - Seu, seu... - Tente porco. - Porco!- Foi por isso que eu deixei você, Daphne. Você sempre faz o que eu mando. Era como viver com um perdigueiro. Agora acalme-se. - Porco imundo!  (...)"

Luis Fernando Veríssimo


-> Luis Fernando Veríssimo é considerado um dos melhores humoristas da literatura brasileira. Em que consiste o humor, ou seja, o dado inesperado da crônica "Uma surpresa para Daphne"?Ao final do relato, vocês se sentiram supressos com Daphne?

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

"Logo que colocou os objetos embaixo da carteira, Pitu encontrou o bilhete. Leu, ficou vermelho, colocou no bolso, não mostrou para ninguém. De vez em quando, mordia-lhe uma curiosidade grande, uma vontade de reler para ter certeza. Era uma revelação que ele não estava esperando. Não podia dizer que estivesse achando ruim, pelo contrário..."
Elias José


Quer saber mais: 
http://adoradoresdetextos.blogspot.com/2009/05/o-bilhete-de-amor.html


O bilhete de amor”, de Elias José, nos relata uma história de amor primeiro de um garoto chamado Pitu. Em algum momento de suas vidas, já chegaram a ser como Pitu ou Marina? Remontem ao passado de suas memórias e revejam as suas reações no campo do amor. Segredem-nos os seus sentimentos primeiros.

Leia e Reflita





Sonhar, intuindo sensações e emoções...

Brilho nos olhos e intensa alegria na alma...
Sentir o palpitar acelerado do coração só de pensar...
Desejar estar junto, sem reservas, disfarces, cúmplice.
Tocar e ser tocada de tantas formas...
Com palavras, com silencio, com olhares, dar e sentir prazer.
Não precisar perguntar, nem responder, apenas compreender.
Falar sobre tudo ou nau precisar dizer nada.
Aceitar os defeitos e  reconhecer as qualidades
Compartilhar tempo e espaço.
Recordar o passado, viver o presente
e não pensar no futuro...
Será isso amor?


gabrielcezar:

Dói estar tão perto de você, mas não poder te tocar. (a garota sem esmalte ❥)   
 

*Dói estar tão perto de você, mas não poder te tocar